Entrevista com Alexandre ZikZira

Bom dia galera! Iniciamos a semana, com uma grande postagem. Entrevistando uma grande personalidade do mundo Skate!

Com vocês, Alexandre ZikZira


Nome: Alexandre Jose da Silva
Tempo de Skate: Desde 1985.
Patrocínios: Broken shapes/Stand up
 
 
Paulo: Como foi o início no mundo do skate?
 
ZikZira: Meu irmão montou um pra mim de tanto eu correr atras dele e dos amigos pra pedir pra andar. Fui andando conhecendo a galera e os lugares para praticar). Não tinhamos filmes, pistas, revistas e nada pra nos inspirar em andar de skate, foi tudo super natural, ando até hoje e vou andar de skate até o corpo aguentar.
 
Paulo: Muitas dificuldades ?
 
ZikZira: As dificuldades gera quando vc começa a pensar em andar de skate. Cobrança da familia e muitas vezes ouvir que vc tem que trabalhar, ajudar em casa e estudar pra ter uma profissão pra ser alguém na vida.
 
Paulo: De Amador para profissional, como foi ?
 
ZikZira:  Sempre andei de skate e na época eu não pensava em correr campeonatos e muito menos ser profissional. Corri alguns eventos e as pessoas viam que eu tinha nivel de profissional isso em 1993.
 
Paulo: Onde começou a andar ?
 
ZikZira: Na minha casa, no bairro da liberdade e ruas do centro. 
 

Paulo: Quem te inspira no role?

 
ZikZira: Hoje o Masterson magrão, Ari bason, Roberto benevides, Ricardo pires, Rodrigo TX, Cristiano Mateus, Mauro Mureta, Daniel kim, Bob, Ueda, Digo, Sergio Negão, Sandro Sobral, Fabio Castilho, Fabio Cristiano, Nilton neves, plinio, Laercio lupa, Gian nacarato, Marcelo formiga, André Hiena, Andre genovesi entre outros das antigas.
 
Paulo: Filmes de skate ?
 
ZikZira: Animal shin, H-street, Street on fire.
 
Paulo: Quais sons te inspira ?
 
ZikZira: Rap/ Reggae, Dub, Rock, Metal.
 
Paulo: O melhor pico para vc ?
 

ZikZira: Será sempre a Rua. Foi onde tudo começou e onde eu aprendi com as irregularidades do solo.  



Paulo: Um campenato?
 
ZikZira: Ginásio do Corinthians em 1980 e poucos...
 
 
Paulo: Qual sua opinião sobre a evolução ou não evolução do skt no Brasil?
 
ZikZira: A evolução no brasilskatistas dos anos 70/80/90 para os 2000 nos deixaram pra colher os bons frutos e desbravar o medo.
 
Paulo: O que o skt representa pra você?
 
ZikZira: Representa todos os os meus 25 anos em cima de um sonho que aos poucos vai se realizando.
 
Paulo:  Mensagem aos skatistas.
 
ZikZira: Para entender o skate é só andando e passando pelas experiências que ele coloca na sua frente e na sua vida.


 Valeu Alexandre! Skate Or Die...

Festa Nacional do Índio em Bertioga

Mais uma vez Bertioga se tornará referência cultural indígena na Região Metropolitana da Baixada Santista. No mês de Abril, entre os dias 21 e 23, acontecerá  na cidade o Festival Nacional da Cultural Indígena 2011, uma realização da Prefeitura do Município, em parceria com o Comitê Intertribal - Memória e Ciência Indígena (ITC), sediado em Brasília, no Distrito Federal.
A festividade realizada no Município, reconhecida nacional e internacionalmente, é uma homenagem ao Dia do Índio, celebrado oficialmente no país no dia 19 de Abril.
Nesta décima edição do evento indígena em território bertioguense participarão cinco etnias, Guarani (Bertioga), Xavante e Kamayurá (Mato Grosso), Terena (Mato Grosso do Sul) e Karajá (Tocantins).
Cada delegação estará representada por 40 membros, entre caciques, líderes espirituais, membros e interlocutores biculturais. Os Guaranis, por estarem sediados no Município, participarão com 80 integrantes, totalizando 240 legítimos descendentes dos primeiros habitantes do Brasil, participantes nessa realização.
O Festival Nacional da Cultural Indígena 2011 será coordenado por integrantes da Secretaria de Turismo, Comércio e Assuntos Náuticos da Prefeitura de Bertioga, por meio de ações integradas com as demais secretarias municipais, direcionadas aos povos indígenas, bem como aos munícipes e turistas que prestigiarão a realização. A organização do encontro contará também com a supervisão dos irmãos Carlos e Marcos Terena, representando a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), vinculada ao Ministério da Justiça e Comitê Intertribal - Memória e Ciência Indígena (ITC), respectivamente.
Entre as variadas atividades, a tradicional Feira de Artesanato, onde os povos indígenas estarão comercializando seus produtos típicos nas seis ocas existentes, além de uma tenda cultural com arquibancada, onde serão realizados talk shows, demonstrações da culinária típica, atividades esportivas, ciclo de palestras entre outras temáticas.
A estrutura existente no local comportará, ainda, stands das secretarias municipais de Turismo, com informações sobre o evento; Saúde e Meio Ambiente; da Guarda Civil Municipal (GCM), que oferecerá suporte ao público e fiscalização do patrimônio; Sala de Imprensa para atendimento aos veículos de comunicação que trabalharão durante o festival e área exclusiva para a realização e transmissão de entrevistas, além de área destinada à expressão artística, com a exposição de pinturas e fotos.
A novidade dessa edição fica por conta de um telão que será instalado nesse mesmo espaço, que transmitirá as atividades culturais e esportivas indígenas no período noturno desenvolvidas na arena, com arquibancada capacitada para comportar cerca de cinco mil pessoas.
As etnias chegarão a Bertioga no dia 20 e ficarão hospedadas nas instalações da antiga Prodesan, no bairro Jardim Indaiá. Os indígenas partem para seus respectivos territórios no domingo (24), após café da manhã.

Seminário

Dentro da programação do Festival Nacional da Cultural Indígena 2011, nas dependências do Parque dos Tupiniquins (no entrono do Forte São João), localizado entre o Canal de Bertioga e Praia da Enseada, serão desenvolvidas variadas palestras, parte integrante das ações destinadas ao público que visitar o evento. O seminário deste ano terá como tema principal "A Água", e será ministrado por palestrantes em horários alternativos.
No dia 21, Samira Marcos Tsibosawapré, abordará a Identidade Cultural; a seguir, Daniel Monteiro enfocará a História do Índio no Brasil. Neste mesmo dia, Carlos Terena fará sua palestra sobre a Olimpíada Verde; Tainara Ferreira da Silva e Graziela Sant´Ana, enfocarão a História do Índio no Brasil. Já no dia 22, Marcos Terena falará sobre a Espiritualidade e Meio Ambiente

Abertura do evento

A abertura oficial do Festival Nacional da Cultural Indígena 2011 acontecerá na quinta-feira (21), às 20 horas, na arena localizada na Praça de Eventos, na em frente ao Parque dos Tupiniquins, na Praia da Enseada (Centro). Na oportunidade, na presença do prefeito de Bertioga, Mauro Orlandini, autoridades municipais, estaduais e convidados, além do público, a cantora e artista intercultural Marlui Miranda interpretará o Hino Nacional, em Guarani.
Toda a programação é aberta ao público, e, segundo a organização, cerca de 30 mil pessoas devem prestigiar o evento ao longo dos três dias da realização.

Confira abaixo a programação:

20.04.11 Chegada da Delegação - Hospedagem
21.04.11 08h20 – 12h30 – Abertura do Seminário
10h00 - Abertura Feira de Artesanatos
14h00 – Tenda Cultural
- Apresentações culturais, esportivas e culinárias.
20h00 - Abertura Oficial (arena)
- Acendimento fogo sagrado
- Cerimônia da Água.
- Hasteamento da Bandeira
- Hino Nacional em Guarani com Robson Miguel
- Discurso autoridades
- Apresentações das Tradições Culturais
- Show Pirotécnico
- Encerramento Praça de Eventos
Praça dos Tupiniquins
Praça de Eventos
22.04.11 08h20 – 12h30 – Seminário/Fórum de Debates
10h00 – Feira de Artesanatos
14h00 – Tenda Cultural
- Apresentações culturais, esportivas e culinárias.
15h00 – Atividades esportivas (futebol, cabo de guerra)
20h00 – Abertura Arena
- Apresentação das Delegações Indígenas
- Encerramento. Praça de Eventos
Praça dos Tupiniquins
Praça de Eventos
Praia da Enseada
Praça de Eventos
23.04.11 08h20 – 12h30 – Seminário/Fórum de Debates
10h00 – Feira de artesanatos
14h00 – Tenda Cultural
- Apresentações culturais, esportivas e culinárias.
- Apresentação Musical com a Cantora Indígena Itamirim.
15H00 – Apresentações Esportivas (futebol, cabo de guerra)
15h00 – Canoa Havaiana (Guarani x outras etnias)
20h00 – Cerimonial de Encerramento
- Apresentação das Delegações Indígenas
- Dança com os índios
- Show Pirotécnico
- Encerramento. Praça de Eventos
Praça dos Tupiniquins
Praça de Eventos
Praia da Enseada
Praia da Enseada
Praça de Eventos
FONTE: www.horadobrasil.net

Estão abertas as pré inscrições do RPB 2011

Chegamos à terceira edição! O RPB Festival é o maior festival de novos talentos do rap, o único do gênero em território nacional. A missão do RPB é abrir espaço para a música que embala o movimento Hip Hop e seus porta-vozes. Chegou a hora de mandar o seu recado e mostrar o seu talento.

"Muitos sons e talentos serão revelados nos palcos do RPB nos quatro cantos do Brasil, além de revivermos o calor dos grandes festivais" – diz a rapper Nega Gizza.

Em 2009 a primeira edição do RPB Festival foi um grande sucesso! Grupos de diversos lugares do país fizeram parte deste evento, que veio para valorizar o rap e seus interpretes. Em 2010 o sucesso se repetiu e o festival repercutiu ainda mais. Reunindo o que há de melhor no rap nacional, o RPB dá visibilidade a este estilo musical, que como todos os outros, deve ser valorizado e reconhecido. No ano de 2011 o RPB Festival terá muitas novidades! Você que nasceu com o rap na veia, e não conseguiu participar ou se classificar nas primeiras edições, essa é a chance de mostrar seu trabalho ou o trabalho de seu grupo, esta é a oportunidade! Fique de olho no site, porque o nosso bonde não para!

Valeu, tamu junto !!

O que é o RPB ?

RPB Festival – Rap Popular Brasileiro

RPB Festival é o maior festival de novos talentos do rap, o único do gênero em território nacional. Sua missão é abrir espaço para a música que embala o movimento Hip Hop e seus porta-vozes. Idealizado e realizado pela CUFA – Central Única das Favelas – em todo País, o RPB Festival promove eliminatórias estaduais em todo Brasil, que classificam para uma grande final nacional.

Eliminatórias estaduais

Sendo a CUFA uma organização instituída em todo o território nacional, é de responsabilidade da CUFA de cada Estado a realização das eliminatórias estaduais em conformidade com a concepção nacional. Com isso, temos a certeza de levar para a etapa final um amplo e atualizado panorama da cena Hip Hop brasileira, com o know-how e a qualidade dos realizadores do maior festival de Hip Hop da América Latina, o Hutúz.

Acompanhe todas as novidades pelo nosso twitter. @rpb_festival

Saiba mais no site: http://www.rpbfestival.com.br/in.php?id=paginainicial

De símbolo local para herói nacional

Tattoo de Fabio Castilho, e a frase "Flipo, logo existo..." (Foto: Chopa)

A zona leste paulistana é como se fosse uma cidade à parte, seja pelo grande número de habitantes ou pela grande área territórial. Na segunda metade dos anos 90 grandes campeonatos e circuitos eram raros: reinavam os famosos campeonatinhos realizados em quadras poliesportivas e até mesmo no meio da rua. Sempre com um palquinho, mesa de pic nic, rampa reta e travinha. A maioria destes campeonatos era na zona leste.

Participei de eventos deste porte no Itaim Paulista, Itaquera, Cidade Tiradentes, Guaianazes, dentre outros. Na mesma época foram aparecendo grandes talentos nesta região de São Paulo, como Augusto Fumaça, Scrug, Jaílson Siqueira, Eduardo Ninja, Marcelo Alves, Marcelo Akasawa e Fabio Castilho. Mas, os skatistas que sempre estavam nas cabeças das disputas eram Akasawa e Castilho, que além de andar bem em todos estes obstáculos, tinham uma habilidade acima da média para andar nas mesas de pic nic. Muitas dificuldades bateram em todos estes skatistas, mas Fabio Castilho foi o skatista que melhor driblou todos os problemas enfrentados pela grande maioria, que busca o sucesso dentro do universo do skate. Castilho conseguiu manter o foco no skate. Após muita luta, conquistou grandes parcerias de marcas conceituadas no mercado, viajou por diversas regiões do País e do mundo, conseguiu ter o nome estampado em diversos produtos, como rodas, trucks, shapes e roupas. Produziu entrevistas nas principais mídias do País, protagonizou partes em vídeos marcantes, além de se destacar nas principais competições dentro e fora do Brasil. Um verdadeiro herói do skate nacional, nascido na zona lesta paulista.

Mesmo após alcançar todas as conquistas sonhadas por um skatista, Castilho nunca esqueceu suas raízes. Nunca deixou de andar nos mesmos locais que aprendeu a andar de skate, cultivou as mesmas amizades que sempre teve, além de sempre estar aberto para conhecer novas pessoas. Sua casa é um porto seguro, para muitos skatistas batalhadores que vem de outras regiões do País, para andar em São Paulo. Procura ajudar os mais jovens, aconselhando e passando um pouco das experiências que teve (e olha que já passou por várias). Esta presente em todos os eventos realizados na zona leste. Por este e dezenas de outros motivos que Castilho é uma unanimidade, principalmente na ZL. Um verdadeiro herói do skate nacional.

Fs oliie (Foto: Chopa)

Para finalizar, uso uma frase que o Castilho usa muito e resume bem a sua relação com o skate:

“Flipo, logo existo...”. É nóiz firma!


Texto por Marcos Hiroshi: Cemporcento Skate

Sobre a Liibra

                                              

Tudo começou num belo dia, ou melhor, numa bela noite de Hip Hop no Armazém 05, mais precisamente no Cais do Porto, Centro do Rio de Janeiro. Durante um evento de Hip Hop realizado em 2001, um monte de malucos se apropriaram da cesta de lixo, de uma bola de basquete e armaram essa bagunça.

A manifestação além de espontânea gerou tamanha repercussão, que para a CUFA – Central Única das Favelas não havia alternativa senão organizar e transformar uma brincadeira momentânea num dos maiores acontecimentos esportivos e alternativos da América Latina. Logicamente não poderíamos esquecer do Hip Hop que é o fio condutor de todos os jogos, afinal foi assim que tudo começou.

A partir 2002, a cantora Nega Gizza, coordenadora do Hútuz e presidente da LIIBRA, resolveu incorporar a "brincadeira" ao evento, criando assim o 1º Campeonato de Basquete de rua, evento este que não parou mais de crescer.

E com toda repercussão do basquete embalado pelo Hip Hop nos eventos realizados pela CUFA, bem como as habilidades, danças e acrobacias mobilizaram nossos produtores a agregar em todos os eventos o Basquete de Rua. Além disso, fez com que esta modalidade fosse desenvolvida em todas as bases sociais da instituição no Brasil e nos países onde a CUFA está. E por fim, transformou a modalidade no quinto elemento do Hip Hop.

Em 2004 faltou espaço para a prática do esporte em quadra e nos eventos, tamanha popularidade que alcançou o torneio. E para atender a essa expectativa a CUFA resolveu ampliar essa manifestação e criou a Liga Brasileira de Basquete de Rua – LIBBRA, mais tarde definida como LIIBRA, Liga Internacional de Basquete de Rua. Diante de toda essa repercussão e abrangência deixou de ser a única disputa do gênero no Rio de Janeiro e passou a fazer parte do calendário nacional da CUFA, bem como do calendário oficial dos Jogos Pan-Americanos, disputado no Rio de Janeiro em 2007.

Mas a CUFA queria mais. Desejava fazer um campeonato literalmente na rua, nem que para isso tivesse que se criar um modelo alternativo e próprio, modelo esse que atenderia as necessidades impostas pelo espaço físico. Nos restava então reunir os maiores nomes e os praticantes do esporte para discutir de que maneira poderíamos adaptar o Hutúz Basquete de Rua para ser disputado nas ruas do Rio de Janeiro com a presença das equipes de outros estados. Chegamos a conclusão de um novo modelo, nunca antes experimentado no mundo: o 4x4. Com duas cestas daria maior velocidade, dinâmica e por fim, emoção ao espetáculo. Tiro e queda, sucesso total!

Em 2005, a LIIBRA tornou-se reconhecida pela Federação de Basquete do Estado do Rio de Janeiro e a Confederação Brasileira de Basquete, um campeonato com duração de dois meses, com abrangência nacional, envolvendo mais de 1.500 atletas provenientes de diversas regiões do país, bem como a participação de equipes de diferentes estados no torneio nacional. Além da energia e do calor eminente das ruas, nas etapas da LIIBRA o basquete sempre é embalado ao som de muito Hip Hop.

Como falamos, a CUFA batiza essa categoria - 4x4 - como o mais novo elemento do Hip Hop. Afinal, seja nas quadras improvisadas, nas ruas, nas periferias das grandes cidades ou nos passeios públicos, o rap é o som que embala as quadras. Por isso B.Boys, Grafiteiros, DJ´s e MC´s são presença garantida nessa festa.

Fonte: http://www.liibra.com/2010/

Vida Sobre Rodas

Mais do que um filme sobre skate ou skatistas, “Vida Sobre Rodas” conta histórias de superação, coragem, amizade e determinação de jovens que acreditaram em um sonho e realizaram o impossível.



PAZ A TODOS